Tragédia, também, foram as arbitragens. No duelo de ida do Verdão contra os mexicanos, pênalti claro sofrido por Wesley não marcado. Lance que poderia ter mudado a história do duelo, pois se o Palmeiras leva uma vitória para São Paulo jogaria muito mais tranquilo, esperando o adversário, além de ser a única equipe a vencer o Tijuana lá. No Pacaembu, Juan Soto poderia ter expulsado um jogador dos xolos ainda no 1° tempo. Foram 40 faltas ao todo só na 1ª etapa. Além da cera dos mexicanos, principalmente do goleiro. Achou pouco? Kleber ainda marcou um gol no 2° tempo mal anulado pelo bandeirinha. Claro que nada justifica a má atuação do Verdão, principalmente, claro, de Bruno. O camisa 1 pegou muito no México, mas nada justifica uma falha grotesca daquelas.
E o Paca também foi palco de uma arbitragem desastrosa de Carlos Amarilla na quarta-feira. Melhor para o Boca, do craque Riquelme. Se na Argentina o jogo não teve influencias, a mesma coisa não pode se dizer da partida de volta. O torcedor fanático do Corinthians vai dizer que houveram quatro erros capitais. Ao meu ver, em um deles, Paulinho faz falta no goleiro argentino. No último lance, o pênalti em cima de Emerson Sheik é questionável. Impedimento do Romarinho não deveria ter sido marcado, assim como o de Kleber na terça, aliás, naquele mesmo gol do estádio. O lance crucial mesmo foi o primeiro. Marín, que já tinha amarelo, meteu a mão na boal dentro da área e Amarilla nada marcou. O lance fatalmente mudaria a história do jogo, já que o Timão tinha tudo para abrir o placar e jogar o resto do duelo com um homem a mais.
Bruno deixa a bola escapar em chute fraquinho de Riascos. Frango decisivo: o Palmeiras está fora da Libertadores |
E não é que o "pior Boca da história", do "ultrapassado" Bianchi e do "ex-jogador" Riquelme, eliminou o todo-poderoso Corinthians? Independentemente da arbitragem, a verdade é que o Corinthians não vem jogando o mesmo futebol do ano passado. As equipes estão aprendendo a jogar contra o Timão, que não jogou absolutamente nada em La Bombonera. No Pacaembu, claro, a arbitragem teve papel fundamental. Riquelme, que estava praticamente certo com o Palmeiras no início da temporada, ainda faz a diferença. É diferenciado não só na bola que joga, mas também por ser inteligente. Pressiona a arbitragem, sabe a hora certa de reclamar e junto com seu fiel compamnheiro Carlos Bianchi, que o quis de volta assim que assumiu, formam uma dupla dura de ser batida. Os brasileiros que o digam. Com a desse ano, o técnico conseguiu eliminar pela sétima vez um clube brasileiro da Libertadores. E com dedo da arbitragem em algumas delas. Em 2001, por exemplo, nas semifinais da competição sul-americana entre Boca Juniors x Palmeiras, no La Bombonera, o famoso árbitro Ubaldo Aquino marcou um pênalti inexistente para os argentinos, além de não marcar um claro para o Verdão, sofrido pelo volante Fernando.
O camisa 10 falou no desembarque do time sobre esta sina de derrotar os brasileiros: "Eu simplesmente gosto de jogar futebol, desfruto de jogar bola. Eu penso que no Brasil e na Argentina estão os melhores jogadores e você se sente bem competindo com os melhores. Tenho sorte de que no Brasil me tratam bem e de que as coisas tenham saído da melhor maneira na maioria das vezes", disse.
Para muitos, o gol foi sem querer, tese desmentida por Riquelme: "Antes do jogo, eu disse a meus companheiros que chutaria para o gol em todas as faltas. Estava claro para eles que eu chutaria todas e tive a sorte de que uma delas entrou." Cássio, aliás, não chegou a admitir a falha, já que o goleiro estava adiantado, diferente de Bruno na terça. Porém, claro, foram lances completamente diferentes...
Riquelme e Libertadores: uma combinação que costuma causar dor de cabeça a muitos brasileiros |
A verdade é que nenhum dos dois paulistas vinham mostrando que poderiam ir longe na competição. A Libertadores começou toda errada para o Timão. A tragédia de Oruro, o Pacaembu vazio no jogo seguinte, os quatro trouxas que conseguiram a tal liminar, o prematuro duelo com o Boca e o afastamento de Jorge Henrique às vésperas das decisões. Sinais de que tudo daria errado. Diferente do ano passado, por exemplo, que no meio da competição houve a troca de Julio Cesar por Cássio, a defesa do então camisa 24 no chute de Diego Souza, o surgimento de Romarinho em Buenos Aires, enfim...
Já o Palmeiras deixou claro que não iria priorizar a competição. Um time que poderia iniciar a Libertadores com Riquelme e Barcos, terminou com Tiago Real e Kleber. O presidente Paulo Nobre optou por arrumar a casa e montar um time competitivo apenas para a série B, haja vista a esquisita transação entre o Verdão e Grêmio, cedendo o Pirata ao time gaúcho e recebendo em troca alguns jogadores que nem podiam jogar a competição sul-americana, como Leandro e Léo Gago (os destaques do pacote gremista). Já Riquelme foi vetado pelo presidente, entre outros motivos, por causa do salário.
Lamentações vão ocorrer, mas a verdade é que o Corinthians, com a eliminação, se torna o grande favorito para o Brasileirão 2013, assim como o Palmeiras é, disparado, o favorito para levar o outro Brasileiro: o da série B. Se a Libertadores não era deles, os Brasileiros tem tudo pra ser.
Já o Palmeiras deixou claro que não iria priorizar a competição. Um time que poderia iniciar a Libertadores com Riquelme e Barcos, terminou com Tiago Real e Kleber. O presidente Paulo Nobre optou por arrumar a casa e montar um time competitivo apenas para a série B, haja vista a esquisita transação entre o Verdão e Grêmio, cedendo o Pirata ao time gaúcho e recebendo em troca alguns jogadores que nem podiam jogar a competição sul-americana, como Leandro e Léo Gago (os destaques do pacote gremista). Já Riquelme foi vetado pelo presidente, entre outros motivos, por causa do salário.
Lamentações vão ocorrer, mas a verdade é que o Corinthians, com a eliminação, se torna o grande favorito para o Brasileirão 2013, assim como o Palmeiras é, disparado, o favorito para levar o outro Brasileiro: o da série B. Se a Libertadores não era deles, os Brasileiros tem tudo pra ser.
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