terça-feira, 24 de julho de 2012

Galo forte e vingador!

Estamos entrando na 12ª rodada do Brasileirão 2012. E muita coisa chama atenção até aqui. O Santos, sem Rafael, Ganso e Neymar na Seleção Olímpica, vêm decepcionando, marcando apenas 10 pontos em 11 jogos. Mesma pontuação do Palmeiras, que vem no embalo, se recuperando após se dedicar a Copa do Brasil. Assim como o Corinthians, que se dedicou inteiramente a Libertadores, e se recupera aos poucos, já com 12 pontos. Para fechar o quarteto paulista, o São Paulo vem ocupa a 6ª colocação, com 19 pontos. Se tratando de posição na tabela é o melhor, mas em campo o Tricolor não consegue se encaixar, já trocou de técnico (Ney Franco assumiu) e sente muito a falta de Lucas, que está na Seleção, mas ainda pode ser vendido pela bolada de 99 milhões de reais ao Manchester United.

Se do lado paulista as coisas estão se ajeitando conforme o tempo, em Minas a coisa começou de forma muito animadora para Cruzeiro e Atlético. Principalmente para o Galo!

O Atlético é o líder desde a 7ª rodada, quando venceu o Grêmio por 1 x 0, no Olímpico. Desde então, só venceu. A última vítima do Galo foi o Sport, em plena Ilha do Retiro: 4 x 1. Até agora, é melhor começo do Atlético na era dos pontos corridos. Nos últimos anos, inclusive, o clube sempre figurava na parte debaixo da tabela.

Danilinho, Jô, Ronaldinho e Bernard: o quarteto é responsável por 15 dos 23 gols do Atlético-Mg no Brasileiro.

Sabemos de muitos casos de times que começam bem e depois despencam na tabela, os famosos "cavalos paraguaios". Porém o que chama a atenção no Atlético-Mg é o elenco. O galo possui jogadores do nível de Ronaldinho Gaúcho, que se não está em sua melhor fase está contribuindo muito com o time com gols e assistências. Tem também o jovem craque Bernard, que a cada jogo prova que pode ser o craque do campeonato. Dribles desconcertantes, jogadas de extrema habilidade e passes para gols estão sendo sua marca este ano. É dele a jogada mais bonita da competição, quando aplicou dois chapéus na linha de fundo sobre os defensores do Grêmio e cruzou pra Jô, que de voleio garantiu a vitória dos mineiros sobre os gaúchos naquela 7ª rodada. Na última partida, na goleada sobre o Sport, ele foi o nome do jogo, participando de todos os gols, marcando o último deles: um golaço por cobertura.

Outros nomes também devem ser lembrados, como Jô e Danilinho, que completam o quarteto ofensivo do Galo. O centroavante é o artilheiro da equipe com 5 gols. Já o meia marcou 4 até aqui. Mais atrás, o time conta com o guerreiro Pierre, sempre um monstro na marcação e Leonardo Silva, um zagueiro seguro e que faz muitos gols. Ao lado dele, Réver. O zagueiro tem passagens pela seleção e sempre figura entre os melhores do campeonato. O bom lateral esquerdo Junior César também é um dos jogadores de destaque, enquanto no gol, Alexandre Kalil acertou em cheio na contratação do ex-gremista Victor. Goleiro experiente, já convocado pra Seleção e muitíssimo seguro. 

Lembrando que no banco ainda temos nomes conhecidos, como Richarlyson, Escudero, André, Guilherme, enfim... se tratando de elenco o Atlético está muito bem servido. Lembrando que a equipe já ganhou o mineiro deste ano.

É começo de campeonato, mas já podemos prever que o Galo fará um campeonato muito acima da média. Qual a opinião de vocês? No final do ano teremos time cantando de Galo por aí? Ou teremos Missa do Galo...?

quinta-feira, 12 de julho de 2012

O despertar de um gigante!

11/07/2012. Assim como o Corinthians na semana passada, o Palmeiras teve nesta quarta-feira uma data para ser marcada na história. Eram 12 anos sem conquistar um título nacional. O último havia sido em 2000, na já extinta Copa dos Campeões. O Verdão precisava disso. Um título de nome, e claro, voltar a disputar a Libertadores.

Um time que desde o início do ano era desacreditado. Um time que pouca gente acreditou que passaria pelo Grêmio nas semifinais. Um time que enfrentou inúmeras dificuldades no decorrer do ano, como a eliminação no Paulistão para o Guarani, as diversas crises internas, a lesão de Wesley (que foi contratado para ser um dos craques do time e teve que ser operado após jogar apenas 4 partidas), o sequestro relâmpago sofrido por Valdívia (que quase deixou o clube), a expulsão totalmente injusta de Henrique contra o Grêmio, fazendo com que ele não jogasse contra o Coritiba no primeiro jogo (o zagueiro aliás, jogou a final de ontem com uma febre de 39 graus). Barcos não jogou os dois jogos finais por conta de uma apendicite... enfim, aquele famoso bordão "contra tudo e contra todos" nunca fez tanto sentido como agora para uma equipe.

Mas essa equipe tem duas marcas que dificilmente iriam fazer com que esse título saísse das mãos palmeirenses: RAÇA e CAMISA. O Verdão se tornou a equipe com maior número de títulos nacionais, agora com 11. São 8 brasileiros, 1 Copa dos Campeões e 2 Copas do Brasil. Tradição que fez com que o verde na camisa do Palmeiras se tornasse muito mais forte do que o da camisa do Coritiba!

O Palmeiras se tornou a equipe com o maior número de títulos nacionais, agora com 11 na galeria.

No Couto Pereira, mais de 35 mil pessoas fizeram uma festa linda demais. O chamado "Green Hell" esteve presente, com muitos foguetórios. Pra quem disse que o jogo não tinha pinta de decisão, antes mesmo do início do jogo dava pra ver que seria uma bela final. Um jogo muito brigado. O Palmeiras teve uma chance clara com Betinho, que após cruzamento de Assunção. O Coxa não ficou atrás, tendo uma grande chance com Rafinha, após passe de Everton Costa, que roubou uma bola de Thiago Heleno na área do Verdão. O zagueiro palmeirense, aliás, ainda sentiu dores no 1° tempo e foi substituído por Leandro Amaro. No 2°tempo, o Coritiba veio disposto a atacar muito mais, já que precisava pelo menos de dois gols em 45 minutos. O ex-palmeirense Lincoln entrou e sofreu falta próximo a área. Ayrton cobrou com perfeição e fez: 1 x 0. Desespero total dos palmeirenses, que já começavam imaginar o pior. Aquele mesmo estádio, aquela mesma competição do ano passado... porém não deu nem tempo do palmeirense lembrar de todos os seis gols do Coxa sofridos pelo Verdão no ano passado. Quatro minutos depois, Marcos Assunção cruzou e Betinho subiu para empatar o jogo. O Coritiba precisava agora de três gols, o que fez com que muitos palmeirenses já soltassem o grito de: É - CAMPEÃO! Ainda teve tempo de Luan entrar no lugar do apagadíssimo Daniel Carvalho, que substituía Valdívia, suspenso. E o camisa 11 alviverde mostrou que tem muita raça e é injustiçado por grande parte da torcida do Palmeiras. Entrou mesmo voltando de contusão, acabou sentindo a coxa, mas ficou em campo até o final do jogo. Segundo Felipão, "se a torcida quiser construir alguma estátua para algum jogador, este jogador é o Luan. O Brasil precisa de jogadores como ele." E o alviverde imponente transformou o "inferno verde" em paraíso! 1 x 1 no Couto, com o regulamento embaixo do braço e agora é "ficar bêbado e beber pra caralho", segundo Valdívia. A alegria e o espírito vencedor palmeirense estão de volta!

Betinho comemora seu gol. O primeiro dele pelo Palmeiras, o gol do título do Verdão.

E agora vamos aos heróis dessa conquista. Ao começar por Bruno. O goleiro foi eleito o melhor goleiro da Copa do Brasil no ano seguinte da aposentadoria de Marcos. O camisa 1 alviverde tem ao todo 15 anos de Palmeiras e estava aguardando um título a um bom tempo. "Não tem ninguém no mundo mais feliz do que eu no dia de hoje", era a frase que ele mais falava nas entrevistas. Arthur ganhou a titularidade de Cicinho e foi bem principalmente na parte defensiva. O lateral salvou um gol de Kléber no jogo de volta das semifinais contra o Grêmio, que poderia ter mudado o rumo do duelo. Mauricio Ramos e Thiago Heleno foi a melhor zaga que Felipão conseguiu colocar em campo durante o ano. Várias foram testadas, mas os dois se saíram muito bem juntos. Juninho é um dos jogadores mais valorizados da equipe do Verdão. Sempre com boas atuações, principalmente no ataque. Henrique foi um dos símbolos! O ex-zagueiro, agora volante alviverde parece ter achado a posição dele em campo. A equipe parece que mudou depois que ele foi para o meio. O camisa 3 jogou a final de ontem com febre e mesmo assim ficou até o final do jogo. Mazinho e Maikon Leite é uma dupla que muitos rivais vão se lembrar nesta Copa do Brasil. Autores de gols importantes, principalmente o camisa 17, que marcou contra o Grêmio, no Olímpico. Barcos foi um dos destaques, também marcando gols importantes e comandando a equipe lá na frente. O Pirata foi o artilheiro do Verdão na competição com quatro gols. Betinho, seu substituto, fez "só" o gol do título e agora vai prorrogar seu contrato até o final do ano. Luan já citei acima, muita raça e vontade, sempre. Daniel Carvalho sempre mostrou muita técnica em campo, apesar de muitas vezes parecer fora de ritmo, o camisa 19 soube comandar o meio campo da equipe nas vezes que esteve em campo. Valdívia também foi um caso a parte. Deu um "símbolo" ao time, o símbolo do bigode, adotado por parte da torcida. Sequestrado na reta final da competição, ele marcou contra o Grêmio, na semi e contra o Coritiba na final. E por último, os dois que, para mim, foram os heróis da conquista palmeirense: Marcos Assunção e Felipão. O volante sempre demostrou muito respeito com a camisa do Verdão. É um ídolo, mas era um ídolo sem título. Até ontem. Esta Copa do Brasil serviu para o camisa 20 entrar de vez para a galeria de ídolos alviverdes. Ele marcou 2 gols e participou de outros 10 na competição e foi eleito o melhor jogador dessa Copa do Brasil. O capitão palmeirense ainda ergueu a taça, chorou muito e encheu de orgulho a torcida! E Felipão é até fácil de falar. Um técnico vitorioso, que mesmo contestado por parte da torcida sabe armar uma equipe, sabe tirar leite de pedra e mereceu ganhar um título, o que não havia acontecido após sua volta ao Verdão. Um técnico que foi quatro vezes campeão da Copa do Brasil, duas vezes campeão da Libertadores e Campeão do Mundo com a Seleção não merece ser tratado como "ultrapassado". Para muitos, Felipão é um dos favoritos para assumir a Seleção, caso Mano caia.

Valdívia, Felipão e Marcos Assunção: três dos símbolos palmeirenses na campanha vitoriosa da Copa do Brasil 2012.

E assim o Palmeiras mostra que hoje a camisa ainda pesa muito. Mostrou que não importa se o time tem algum desfalque importante, como Barcos, Valdívia ou Henrique. Seus substitutos, teoricamente "fracos", como Betinho, Daniel Carvalho e Márcio Araújo não precisam ser craques. Basta ter muita VONTADE e muita RAÇA, e é jogadores desse tipo que o Verdão precisa daqui pra frente. Para desespero dos rivais, o gigante despertou!

quinta-feira, 5 de julho de 2012

O Rei das Américas! Ou melhor, o Sheik das Américas!

04/07/2012. Uma data que vai entrar pra história não só do Corinthians, mas também do futebol. O Timão conquistou a tão sonhada Libertadores, e de forma invicta! Para eles, alegria eterna. Para os rivais, o fim de uma piada eterna. E como o técnico Tite gosta de ressaltar sempre: ME-RE-CI-MEN-TO. E mereceram mesmo. O Corinthians disputou 14 jogos, venceu 8 e empatou 6. Fez 22 gols e sofreu apenas 4.

Até a tão comentada "sorte de campeão" esteve presente em toda a competição, apesar de Tite ressaltar em sua entrevista após o jogo de ontem que "esse negócio de sorte de campeão é a melhor maneira de desprezar o trabalho de alguém". Realmente, é mesmo. Mas todo time campeão vai encontrar em alguma parte da sua caminhada algum tipo de sorte. O Corinthians, por exemplo, sofreu bola na trave no finalzinho do jogo contra o Vasco, no Pacaembu (cabeçada de Rômulo) e contra o Boca, na La Bombonera (cabeçada de Viatri). Se essas bolas entrassem, a caminhada seria com certeza muito mais difícil. E o que falar do gol perdido por Diego Souza? Aqueles famosos 8 segundos que todo corintiano ficou sem respirar até o camisa 10 vascaíno bater no canto e Cássio salvar! Cássio, que aliás ganhou a vaga de Julio César na HORA CERTA. E Romarinho, que parece que também foi contratado na HORA CERTA? São detalhes que fizeram com que até os famosos "antis" já soubessem, bem lá no fundo, antes mesmo do jogo, que esse ano o Timão iria levar a taça...

Somado a isso tudo, ainda tinha o Boca, que alias, que Boca é esse? Quem está acostumado com Libertadores com certeza se assustou com a forma do time jogar esse segundo jogo. Muitíssimo abaixo do que a gente está acostumado a ver do time argentino. Santiago Silva mostrou que é limitado. Tropeçou na bola várias vezes. Mouche é um jogador apenas normal, de correria. Schiavi mostrou que já deu o que tinha que dar no futebol após o erro no último gol de Emerson. Já Riquelme é um dos poucos que temos que bater palmas! Não pela final, mas por sua história no Boca, que se encerrou ontem após a derrota. Com certeza um dos maiores da história linda do time argentino.

 04/07/2012: o Corinthians levou a tão sonhada Taça Libertadores pela primeira vez

No Pacaembu, quase 40 mil pessoas fizeram uma festa que todo corintiano está acostumado a ver, jogando junto com o time e fazendo do estádio uma verdadeira La Bombonera. Em campo, um 1° tempo truncado, praticamente sem chaces de gol. De destaque, a contusão do goleiro Orión, do Boca. Sosa (que havia disputado pelo Peñarol a decisão do ano passado contra o Santos) entrou em seu lugar. Foi exigido algumas vezes, mas sem sustos. No 2°, sem mudanças. O time argentino vinha com a mesma proposta de jogo (que foi a mesma do Corinthians fora de casa): se defender e aproveitar o contra ataque. O problema é que Riquelme não acertava passes, Mouche estava em uma noite pouco inspirada e Santiago Silva só apareceu quando levou amarelo, ou quando tropeçava na bola. Só não parecia questão de tempo para o gol corintiano porque logo aos 8min, Alex cobrou falta na área, a bola bateu, rebateu e sobrou pra Danilo, que com um toque de calcanhar a lá Sócrates (mais uma mística deste ano) deixou Emerson na cara do gol. O Sheik fuzilou Sosa: 1 x 0. Depois disso, o Boca foi tentar fazer o que não sabe: atacar. Se já estava difícil jogar contra a melhor defesa da competição com um emparte no placar, perdendo então foi mais complicado. Ainda mais depois que Emerson (que já havia aparecido) resolveu aparecer ainda mais! Envolvido em uma discussão com Caruzzo, o camisa 11 corintiano parecia um verdadeiro argentino catimbeiro em campo! O zagueiro argentino teve sangue frio diante de tantas provocações... e o Sheik, após uma falha de Schiavi, recuando mal a bola, arrancou e tocou com calma, na saída do goleiro: 2 x 0 e a Fiel já gritava: É, CAMPEÃO! E realmente, não havia mais nada que o time argentino podia fazer. Parecia que o título já estava escrito antes mesmo da partida. 2 x 0, sem sofrimento, pra acabar de vez com aquele rótulo que a torcida do Corinthians tanto gosta...

Emerson chuta para marcar seu primeiro gol no jogo: gol que abriu a vitória corintiana no Pacaembu.

E a pergunta que fica é: qual o personagem da conquista do título do Corinthians nesta Libertadores? Com certeza muitos irão dizer o técnico Tite, e eu concordo! Na minha opinião, ele se tornou o melhor treinador do Brasil atualmente, ultrapassando nomes como Felipão e Muricy. Não há quem fale mal do treinador corintiano. Ele aliás, teve papel importantíssimo não só na construção do elenco, mas também nas palavras motivacionais, que segundo os jogadores é um diferencial. Mas e dentro de campo? Cássio entrou para ficar de vez com a vaga. Foi fundamental ao defender o chute de Diego Souza. Alessandro, o capitão, ergueu a taça. Chicão é um dos ídolos da torcida, zagueiro técnico, fez parte dessa zaga segura junto com Castán, que foi talvez a grande revelação, e já está vendido ao Roma. Fábio Santos tinha a experiência de já ter ganho uma Libertadores, lateral que fez gol na competição, contra o Emelec, nas oitavas. Ralf e Paulinho talvez a melhor dupla de volantes do Timão nos últimos tempos (e olha que tivemos Cristian e Elias recentemente, que são grandes jogadores). Danilo pra muitos será eleito o cara desta Libertadores. Fez gols decisivos, como contra o Santos. Alex e Jorge Henrique podemos dizer que cumpriram seu papel dentro de campo, ajudando sempre na marcação, para deixar Danilo decidir. Além deles, Romarinho, Liédson, Edenílson (na 1ª fase), também foram destaques. Mas e o que falar de Emerson? Na minha opinião, como jogador de linha, o destaque do Corinthians nesta Libertadores inédita. O artilheiro do time com 5 gols. O autor do passe para Romarinho no gol contra o Boca na Argentina. O autor dos dois gols na final. Enfim, um jogador com a cara do Timão, com a cara da Libertadores. Um jogador que tem raça, não tem medo de nada e da a cara pra bater (literalmente). Todos devem se lembrar também daquelas imagens dele com o uniforme todo sujo, na partida contra o Vasco, em São Januário. Enfim, essa Libertadores não teve um Rei, mas teve um Sheik!

Emerson foi o cara do Corinthians na Libertadores.

Enquanto o Corinthians está no caminho certo, partindo rumo ao Mundial no fim do ano, quem vai tentar iniciar este caminho hoje é o seu arquirrival, o Palmeiras! O Verdão está na final da Copa do Brasil e disputa hoje o 1° jogo contra o Coritiba, na Arena Barueri. E por incrível que pareça, vai ganhando aquele status de que "tudo é mais sofrido" de seu rival. Enquanto o Timão venceu a Libertadores com a melhor defesa, estando atrás do placar agregado nos mata-matas apenas por 12 minutos, contra o Boca Juniors na Argentina, o Palmeiras vai colecionado e superando dramas, como o sequestro de Valdívia, a expulsão injusta de Hemrique contra o Grêmio (ele agora não joga contra o Coxa no 1° jogo), e agora a apendicite de Barcos, que perderá os dois jogos da final. Além disso, o Verdão tem que enfrentar uma grande briga política dentro do clube. Ontem, o presidente Arnaldo Tirone e um conselheiro saíram no tapa (um dia antes da decisão...) E o Palmeiras segue, CONTRA TUDO E CONTRA TODOS. Se o título vier, os palmeirenses podem dizer, com orgulho, que conseguiram esse "rótulo corintiano", de que tudo que é sofrido é mais gostoso!

O Palmeiras enfrenta hoje o Coritiba pelo 1° jogo da final da Copa do Brasil.